sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Reinventando a Educação

Peter Norvig, junto com seu colega Sebastian Thrun, que são os professores de Stanford responsáveis pelo curso de Inteligência Artificial que juntou mais de 140 mil alunos, realizaram um Hangout no Google+ no dia 09/12/2011, às 19h (Brasília) com o seguinte
tema: "Reinventando a Educação".

Site do curso: https://www.ai-class.com/

O link para o hangout apareceu na página de Norvig no G+ no horário marcado: https://plus.google.com/u/0/108640673873589796416 Somente os 7 primeiros que chegaram conseguirao entrar e dialogar com eles. Os demais puderam assistir ao vivo, via Youtube.

O video resultante deste hangout está disponível no Youtube no canal de educacao do Google em: http://www.youtube.com/eduatgoogle



Vale a pena assistir!

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Desvendando o QR Code

Eis o resultado das tarefas propostas pela Prof. Mónica Velosa:

Preenchi o questionário com o número do meu celular, porém não foi poss[ivel incluir os códigos internacionais e nacionais (55 - Brasil) e (61-Brasília), não sei se receberei notícias da Prof. Mónica. Vou ficar na expectativa. Adoraria de receber os 3 MMS....

Para leitura da imagem codigo1.png, fiz de duas formas:
- salvando a imagem no meu celular e usando o extra Mobile Tags;
- leitura com leitor de QR Code instalado no celular.

A imagem codigo1.png apresenta um tutorial muito simples em como ler o QR Code com o celular, na página seguinte encontra-se um texto adaptado da Wikipedia sobre o QR Code, seu histórico, alguns exemplos de utilização e sites geradores de QR Code.

qrcodeUtilizando o PC, visitei o site http://qrcode.kaywa.com/ e copiei o link https://sites.google.com/site/formativiactsei para gerar um código QR.  Ao fazer a leitura do QR Code gerado, somos levados para a página da Micro-Atividade 5, ou seja, para termos acesso a uma informação pelo dispositivo móvel, não precisamos digitar a url no navegador, basta fazer a leitura da imagem gerada no site http://qrcode.kaywa.com/.  

Tô começando a entender o que é o QR Code e como gerar uma imagem. Acho o recurso tão interessante e simples de trabalhar que não consigo entender porque não é mais explorado na educação...


Interessante a ideia do Quiz Capitais proposto. Pedi para o meu filho de 17 anos responder mas ele não achou muito educativo, mesmo com a lista com as capitais, resultado da leitura da imagem codigo3.png. Ele acredita que seria melhor se já aparecesse no próprio Quiz qual a resposta certa e não só se acertou ou errou. Meninos críticos dessa geração Y, né?! Eu achando tudo o máximo e cheio de novidade e ele só faltou virar para mim com a cara de intelectual e soltar a frase do tipo: "elementar, minha cara mãe....para ser educativo precisa ser mais interativo!"

domingo, 27 de novembro de 2011

Reflexões sobre m-Learning

A UC Ambientes Virtuais de Aprendizem está nos preparando para trabalhar com diferentes ambientes de aprendizagem, ou melhor, ver a potencialidade das tecnologias disponíveis para o seu uso em situação de aprendizagem. Após um período intenso explorando o Twitter, sob o comando do Paulo Simões, agora estamos sendo desafiados a todo momento pela Mônica Velosa a realizar diferentes micro-atividades usando o nosso dispositivo móvel.

Na micro-atividade 4, a Prof. Monica, lançou as seguintes questões:

a) a imagem era suficiente para a compreensão das fases do m-learning? Respondendo objetivamente: em parte. A ilustração mostra visualmente as fases mas não explica.

 

 
b) os conteúdos áudio são de mais fácil leitura e compreensão do que os conteúdos em formato texto, nos dispositivos móveis? Permitem um maior sucesso na aprendizagem móvel? Neste ponto, vejo que o podcast pode ser uma alternativa ao texto, auxiliando na compreensão do conteúdo.
 
c) o que tem no separador AudioBook? A história do Leão e do Rato, muito "bonitinha"por sinal.
 
d) qual a sua opinião sobre cada uma das fases do m-learning? A fase 3 - foco na mobilidade do aprendente, é a mais interessante. Acredito que o grande desafio seja desenvolver informações com todos os dispositivos móveis. Algumas atividades propostas até aqui pela Prof. Monica só foi possível desenvolver utilizando o laptop, apesar de ser considerado um dispositivo móvel, acredito que os smartphones/tablets cumpram melhor o papel de mobilidade.

sábado, 19 de novembro de 2011

Personal Learning Environment: Mestrado Pedagogia e-Learning

Montei o meu Personal Learning Environment (PLE) para o MPEL com base no quadro proposto por Buchem, Attwell & Torres (2011) para examinar os PLEs que considera seus aspectos centrais do sistema de atividade:

Quadro alargado para examinar PLEs (Buchem, Attwell & Torres (2011)

1. Sujeito
2. Objetivo (Outcomes)
3. Ferramentas
4. Comunidade
5. Regras
6. Divisão de trabalho




Segundo os autores, a relação entre o sujeito e o objetivo é mediada por ferramentas, porém entendem que esta relação ocorre em um contexto que tem como base social: as regras, a comunidade e a divisão de trabalho.

Inicialmente, listei todos os recursos/ferramentas utilizadas durante o MPEL, sem nenhum tipo de julgamento. Depois tentei organizar conforme o que Saz et al (2011) entendem que os PLEs precisam oferecer aos alunos para realizarem os seguintes processos cognitivos básicos:

  1. Seleção, acesso e organização das informações;
  2. Criação, edição, apresentação e informações representativas;
  3. Interação e comunicação com os outros.
Antes de criar o diagrama do meu PLE MPEL, retornei a lista das ferramentas/recursos e, com a consulta aos contrato de aprendizagem de algumas Unidades Curriculares tentei responder a seguinte questão: Eu uso a ferramenta xxxx para selecionar/criar/interagir xxxxxxx.
Também indiquei que tipo de equipamento que uso para atingir os meus objetivos de aprendizagem antes de elaborar o diagrama do PLE.


PLE MPEL Rita



Fontes:
Saz, Alexandra and Coll, César and Bustos, Alfonso and Engel, Anna (2011) The construction of knowledge in personal learning environments. A constructivist perspective. pp. 1-11. In: Proceedings of the The PLE Conference 2011, 10th - 12th July 2011, Southampton, UK.
Buchem, Ilona and Attwell, Graham and Torres, Ricardo (2011) Understanding Personal Learning Environments: Literature review and synthesis through the Activity Theory lens. pp. 1-33. In: Proceedings of the The PLE Conference 2011, 10th - 12th July 2011, Southampton, UK.

Bibliografia anotada II

Saz, Alexandra and Coll, César and Bustos, Alfonso and Engel, Anna (2011). The construction of knowledge in personal learning environments. A constructivist perspective. pp. 1-11. In: Proceedings of the The PLE Conference 2011, 10th - 12th July 2011, Southampton, UK. Disponível em: http://journal.webscience.org/598/1/The_construction_of_knowledge_in_personal_learning_environments._A_constructionalist_perspective.pdf. Acessado em:19/11/2011.


Descrição: O artigo escolhido apresenta o resultado de um estudo de pesquisa piloto de como os alunos criam, personalizam e utilizam o seu “Personal Working and Learning Environment” (PWLE) na disciplina de Psicologia Educacional do curso de Licenciatura em Ciências da Educação na Universidade de Andorra e no módulo do mestrado em Psicologia Educacional coordenado pela Universidade de Barcelona. O foco desta pesquisa não é a questão tecnológica dos PWLEs e sim metodológica do seu uso em atividades específicas de aprendizagem. Foi utiizado como ambiente um Content Management System (CMS) de código aberto – Elgg, que permite ao aluno a criação e a personalização de seu próprio PWLE com acesso a 25 ferramentas ou serviços (áudio, vídeo, blog, agenda, chat, fórum, favoritos, arquivos, amigos, grupos, fotos, mensagens, tags, entre outros). O ambiente tecnológico selecionado estava de acordo com a definição do projeto pedagógico para da disciplina/módulo – aprendizagem baseada em problemas.


Avaliação: O artigo faz um introdução muito clara e objetiva sobre os PWLEs, apontando que são mais do que aplicações tecnológicas ao possibilitar uma forma diferente de aprendizagem utilizando a rede como uma plataforma de aprendizagem, permitindo, assim, ao aluno assumir a responsabiliade pelo sua própria aprendizagem. O estudo revela que as pesquisas sobre as questões metodológicas ainda são tímidas apontando uma certa dificuldade quando se procura aproximar da realidade empírica. Os resultados do estudo trazem informações interessantes sobre o uso das ferramentas/serviços, tipo de conteúdo produzido com maior frequência (texto, vídeo, imagem, áudio), nível de acesso normalmente selecionado e opinião dos alunos sobre aspectos metodológicos e tecnológicos. A discussão dos resultados apontam para conclusões sobre o uso dos PWLEs em atividades de aprendizagem e possíveis melhorias.


Reflexão: Trata-se de um artigo que apresenta resultados de pesquisa sobre o uso de PWLEs em atividades de aprendizagem. De certa forma, foi como ver representado em gráfico o que estamos vivenciando no mestrado da UAB. Não ficou muito claro que tipo de orientação os alunos receberam para o uso dos recursos/ferramentas disponíveis no PWLEs. De qualquer maneira, o material é muito interessante e traz apontamentos para alguns temas de pesquisas futuras.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Bibliografia anotada I

Attwell, Graham. (2007). Web 2.0, Personal Learning Environments and the future of schooling.  Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/24852117/Web-2-0-Personal-Learning-Environments-and-the-future-of-schooling-Graham-Attwell. Acessado em: 12/11/2011.

Descrição: No artigo Web 2.0, Personal Learning Environments and the future of schooling, Graham Attwell analisa o impacto social do Personal Learning Environments (PLE), entendido como um ambiente de aprendizagem centrado na pessoa que é composto por um ou mais serviços baseados na Web. Este impacto é discutido com base do seu uso na escola e no ambiente de trabalho e como o crescente interesse pelo assunto demostra uma reação ao modo de como as pessoas estão usando a tecnologia para o aprendizado – formal e informal,  às novas exigências da sociedade para a educação e para mudar a forma de utilização do conhecimento dentro da sociedade. O autor defende que o surgimento dos PLEs não é mais uma promessa para transformar a forma de ensinar, trata-se de um passo significativo para mudar a prática social da educação.

Avaliação: A contextulização de como o sistema educacional surgiu e evoluiu ao longo dos anos serve de pano de fundo para uma compreensão de como os PLEs podem ser usados para o desenvolvimento de novas formas de pedagogia e facilitar a introdução de formas sociais de aprendizado como, por exemplo, o uso de redes sociais e o reconhecimento do aprendizado informal, visto como a principal fonte de aprendizagem nos dias de hoje.

Reflexão: Trata-se de um artigo introdutório sobre o tema que nos leva a compreender porque os PLEs estão ganhando força ao criar a possibilidade das pessoas incluíem em seu processo de aprendizagem não só informação, mas também a criação e o compartilhamento do conhecimento gerado em situações formais ou informais de aprendizagem que ocorrem tanto no período escolar como na vida profissional.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O papel do professor em qualquer contexto de aprendizagem

Você conhece Rubem Alves? Abro aqui este post com um vídeo desse grande pensador/pedagogo/escritor brasileiro que fala que o papel do professor é provocar a curiosidade do aluno. Seu foco são as crianças e os adolescentes mas acredito que podemos adotar esta mesma linha de pensamento para a aprendizagem no contexto online, normalmente, voltada para o público jovem e adulto.





Achei muito curioso quando Rubens Alves fala que o professor não precisa dar respostas, pois estas estão nos livros e na internet. Lembrei de George Siemens que traz muito forte esta realidade das novas tecnologias na educação. Em seu post Teaching in Social and Technological Networks (16/10/2010), o autor já indica que o professor, e as instituições de ensino, estão perdendo o controle do que os alunos devem aprender. As novas tecnologias possibilitam que o aluno busque informações sobre os assuntos que lhe interessam. Ele pode procurar no YouTube, Facebook, Twitter, Artigos na Internet, Comunidades, sites de busca e tantos outros.


E o que isso significa? Significa que o professor não é mais o centro das informações, que ele deve assumir um outro papel. Mas essa nova postura não deve ser somente no ambiente online, aplica-se também em situações presenciais. A tendência é que não haja mais a separação entre educação presencial ou a distância.


Siemens (2010) fala sobre os novos papéis do professor em ambiente de aprendizagem em rede abaixo relacionados:
  • Amplifying – Siemens cita como exemplo os recursos de uma das mídias sociais mais populares no mundo, o Twitter, e como um professor pode amplificar a sua influência entre os alunos e seus seguidores à medida que se torna um nó importante na rede de relacinamentos desses alunos;
  • Curating – como em um museu que o curador escolhe as melhores obras, o professor, em um ambiente em rede, torna-se referência. De acordo com o autor, o curador, num contexto de aprendizagem, organiza elementos-chave de um assunto de tal maneira que os alunos vão "entrar de cabeça" no assunto sem precisar do curso, ou seja, o curador trabalha de uma outra maneira com os alunos a partir das suas relexões pessoais, comentários sobre post, como uma forma de provocar os alunos;
  • Wayfinding and socially-driven sensemaking – auxiliar o aluno a dar sentido as informações fragmentadas na rede e, ainda, a dar um sentido a tudo que está disponível, também fazem parte da responsabilidade do novo papel do professor. Segundo o autor, dar um sentido às informações fragmentadas é um processo social;
  • Aggregating – pelo o que entendi, ainda não existe uma solução tecnológica para o que o autor chama de “agregação”, que seria a aplicação de inteligência a partir do que acontece em um curso, ou seja, revelar a estrutura e conteúdo do curso a partir da conversa que se desenrola, ao invés de defini-la com antecedência;
  • Filtering – Siemens defende que a aprendizagem é um processo de eliminação e o professor assume um papel importante ao filtrar algumas informações e fornecer um fluxo ao aluno que lhe ajudará a se concentrar na compreensão de um tema;
  • Modelling – acho que não compreendi muito bem o conceito de modelagem...Siemens cita uma declaração de Stephen Downes durante um curso em 2007 sobre o que seria este processo: “to teach is to model and to demonstrate. To learn is to practice and to reflect”;
  • Persistent presence – o autor defende que o professor precisa ter uma identidade virtual para ser encontrado pelo seu aluno, pode ser um blog, Twitter, qualquer outra mídia que lhe ofereça “um ponto de existência on-line”. Não é possível falar em um novo papel do professor em um contexto de aprendizagem em rede quando este não faz parte dessa rede. Para Siemens, a presença persistente na rede faz-se necessária para o professor assumir os demais papéis de amplificador, curador, agregador, filtragem de conteúdo e reflexão sobre o modelo de pensamento crítico de uma disciplina.
Outros autores também tratam da necessidade dos professores assumirem um novo papel no aprendizado on-line, tais como Anderson, Couros, Rena Palloff & Keith Pratt e tantos outros.


Mas gostaria de finalizar este post com um vídeo do especialista em educação, criatividade, inovação e recursos humanos, Sir Ken Robinson, que defende uma mudança radical das escolas que adotam um modelo industrial e padronizado de ensino para um modelo agrícola e mais personalizado de aprendizagem. Neste vídeo, ele chama a atenção de como as novas tecnologias, associadas com os talentos extraórdinários dos professores, fornecem uma oportunidade para revolucionar a educação.




Acho que aí fica o recado de como o papel do professor é fundamental no uso das tecnologias no contexto de aprendizagem em rede.


Referências bibliográficas

Robinson, Sir Ken (2010). Bring on the learning revolution! [video]. TED 2010, Filmed Feb 2010, Posted May 2010. Acessado em: outubro/2011.

Anderson, Terry (2008). Teaching in an Online Learning Context. In Anderson, Terry (Ed), Theory and Practice of Online Learning. Athabasca University: Au Press (2ª Edição). Acesado em: outubro/2011.

Couros, Alec (2010). Teaching & Learning in a Networked World. Keynote na conferência Quest 2010 [Video e Slides]. Open Thinking. Acessado em: outubro/2011.

Paloff, Rena & Pratt, Keith (2010). The Excellent Online Instructor [Podcast]. Online Teaching and Learning. Acessado em: outubro/2011.

Siemens, George (16-02-2010). Teaching in Social and Technological Networks.Connectivism. Acessado em: outubro/2011.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Twitter e eu - reflexão final

20 dias depois....

Reflexão final sobre a utilização da ferramenta que, obrigatoriamente, deverá explicitar os seguintes pontos:

- Opinião pessoal sobre a ferramenta
Depois dessas três semanas intensas de interação, percebi o quanto o Twitter pode ser usado para aproximar as pessoas interessadas no mesmo assunto. Durante as últimas três semanas, trocamos informações sobre as funcionalidades da ferramenta e aprendemos os conceitos mais comuns, tais como, hashtags, tweets, retweets, timeline, mentions, lista, @, #, entre outros tantos. Fomos provocados a analisar diferentes perfis disponíveis no Twitter e indicar os que mais agradavam. Fomos apresentados a vários recursos que nos auxiliam no gerenciamento de tantas informações, HootSuite, integração com Diigo, Google Reader, Scoot.it e tantos outros recursos. Por fim, pudemos acompanhar o MyMpel sem precisar estar presente fisicamente ou virtualmente. Conclusão....Acho que me apaixonei pelo Twitter.


- Potencial da ferramenta no seu contexto profissional
Depois da experiência na UC AVA, existe uma Rita antes Paulo Simões e depois Paulo Simões. Agora percebo as potencialidades do Twitter no contexto profissional quando podemos utilizá-lo tanto para manter a equipe informada sobre um determinado assunto, compartilhar informações, links e outros ou explorá-lo como um "chat assíncrono", como sugerido pela nossa coleta @ceciliatomas no seu post sobre o uso do Twitter durante o MyMpel.

- Comparação com outras ferramentas similares
Quais ferramentas similares? Temos outras formas de intereção na rede, como o Facebook, Google+, Orkut, etc., porém não vejo nenhuma ferramenta que ofereça tanto dinamismo quanto o nosso querido Twitter ;)

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Twitter e eu - parte III

Esta semana a proposta para usar o Twitter era analisar perfis na rede utilizando ferramentas próprias como, por exemplo, Klout. Além disso, integrar o Twitter com outras ferramentas web de produtividade profissional como, por exemplo, DIIGO, Google Reader e LinkedIn.

Antes de começar a falar da atividade gostaria de falar sobre o tempo que passamos diante do computador tentando entender tantas coisas...

Gastei algumas horas criando pastas, incluindo TAGs e HASHTAGs, fazendo login em diferentes sites e, claro, apagando a enxurrada de e-mails de confirmação de tudo isso. É isso mesmo? Precisamos ficar tanto tempo nos organizando para, em tese, conseguir gerenciar tudo isso para tentar ler alguma coisa em algum momento que tivermos mais tempo?

Agora gostaria de saber quem consegue chegar até este momento pois, até agora, só consegui cumprir as tarefas. Na realidade, cumpri parcialmente, não sei o que aconteceu que não consegui fazer a integração do Diigo e Twitter. Tenho certeza que o grande oráculo de todos os tempos, o senhor Google, tem a resposta mas, sinceramente, não tenho tempo agora para buscar as respostas nas redes. Que frustação...

As trocas pelo Twitter são bem dinâmicas, o que acaba comigo são os links que nunca consigo ler. Fiquei super frustada de não conseguir integrá-lo ao Diigo para depois, com tempo, conseguir ler alguma coisa.

A proposta de integração do Twitter com outras ferramentas ajuda a ter acesso mais rápido às informações de uma maneira mais organizadas. Gostei do HootSuite para organizar os tweets e o Google Reader para organizar os blogs (peço desculpa ao leitor mas acabei de lembrar de uma coisinha e preciso anotar em alguma coisa e não aguento mais mandar e-mail para mim mesmo - lembrete pessoal: preciso arrumar tempo para confirmar se estou seguindo todos os blogs dos colegas do MPEL). Continuando o post....

Por fim, preciso falar do Klout. Que interessante, né? Saber qual a sua "influência" na rede. Triste é descobrir que você é quase insignificante, apesar da manifestação de carinho de alguns colegas que leram o meu post. Desculpas, post não, tweet (ainda temos que lembrar o nome de cada coisa e usar vírgula ao invés de ponto e vírgula para separar tags. Peço desculpa novamente...mas estou usando o princípio do conectivismo, ou seja, prefiro deixar anotado tudo na rede, assim não sobrecarrego a minha memória, o duro é lembrar onde anotei, mas isso eu vejo depois, quando tiver tempo).

Por favor, se alguém tiver alguma ferramenta que crie mais tempo, ou então, que nos faça dormir menos horas por dia (informação útil: não perco sono tomando café depois das seis da tarde e nem uma boa taça de vinho), peço que me envie. Por qual meio? Acho que a telepatia é o canal menos congestionado, todos os outros estão lotados (e-mail, twitter, facebook, linked-in, SMS, correio de voz do celular, telefone, etc.).

Lembrei-me do Pierre Levy e a história da Arca de Noé. Em tempos de abundância de informações temos que saber escolher, como Noé fez ao construir sua arca.

Fora tudo que relatei neste post (será que este é o nome certo?), estou adorando a experiência de usuário de Twitter e optei por tratá-la de uma maneira mais bem humorada.

Artigos MPEL5

Artigos produzidos no âmbito das unidades curriculares do Mestrado em Pedagogia do Elearning (5ºedição) da Universidade Aberta de Portugal por Rita Albuquerque.

http://www.sophia.org/collections/artigos-mpel5

Mobile Learning

Trabalho realizado por Débora Cunha e Rita Albuquerque para a unidade curricular Materiais e Recursos para elearning.

REA - Mobile Learning on Prezi

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Cada caso é um caso - Das cartas de São Paulo ao eLearning

A tecnologia dá o tom e cria a música, enquanto a pedagogia define os movimentos - Anderson & Dron (2011)

Tudo depende do perfil do aluno, da habilidade do professor e da tecnologia disponível.


Apesar de muitos acharem que a Educação a Distância (EAD) é uma “nova” forma de ensino-aprendizagem, estudos apontam que a EAD começou com as cartas enviadas por São Paulo aos cristão dispersos pela Grécia no século II a.C. perpetuando, assim, os ensinamentos que se constituem como a base do cristianismo.


Muita coisa mudou de lá para cá, ainda bem.... porém alguns conceitos e características permanecem. A EAD é caracterizada, principalmente, como uma forma de ensino-aprendizagem na qual o professor e aluno não dividem o mesmo espaço físico e temporal. Leia o conceito de Educação a Distância segundo Moran (2002): "educação a distância é o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente. É ensino/aprendizagem onde professores e alunos não estão normalmente juntos, fisicamente, mas podem estar conectados, interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet. Mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax e tecnologias semelhantes.”


Independente do meio que é utilizado para chegar até o aluno, se correspondência ou recursos online, o objetivo da educação, seja presencial ou a distância, é a transformação do aluno , o desenvolvimento de de suas potencialidades e, como consequencia, a evolução da sociedade. Quando falamos em educação não tem como deixar as teorias que nos auxiliam na compreensão do processo de aprendizagem.

Como estamos falando de educação a distância, vou considerar a análise de Anderson e Terry (2011) sobre as três gerações da pedagogia de educação a distância, que relaciona as teorias de aprendizagem com as tecnologias, para nortear o presente post.

Nota-se que a pedagogia de educação a distância acompanhou as tecnologias com base no envio. A primeira geração de EAD foi por correspondência, a segunda definida pelos meios de comunicação em massa (como rádio e televisão) e a terceira, já considera as tecnologias interativas (áudio, texto, vídeo, web , etc.).

Vale destacar que nenhum pedagogia substitui a outra, muito pelo contrário, as gerações abrem um repertório de opções tanto para os profisionais de EAD como para os alunos que optam por este modelo de estudo.

Primeira geração EAD – Cognitivismo e behaviorista

A pedagogia cognitiva inclui as teorias que encaram a aprendizagem como um processo de construção de conhecimento pelos processos mentais utilizados para essa construção, tais como, o armazenamento, a compreensão e a transformação. A pedagogia tem como preocupação principal o desenvolvimento de meios para inserir o conhecimento, que é construído individualmente pela adaptação e organização, na memória do sujeito e, assim, garantir a aprendizagem. Seus principais representantes são: Jerome Bruner (1915-), Jean Piaget (1896-1980), David Ausubel (1918-2008).

Já o behaviorismo inclui as teorias que consideram a aprendizagem como o resultado de uma relação funcional entre ambiente e comportamento, na qual o sujeito é passivo neste processo e que deverá apresentar as respostas corretas, sem levar em consideração o que ocorre em sua mente durante o processo de aprendizagem, ou seja, é um mero reprodutor de tarefas e informação. A aprendizagem é uma mudança de comportamento observável. Seus principais representantes são: Ivan Pavlov (1849-1936), John Watson (1878-1958), Edward Thorndike (1874-1949), Burrhus Frederic Skinner (1904-1990).

Os modelos de educação a distância desenvolvidos com base no cognitivismo e no behaviorismo encaravam a aprendizagem como um processo individual, somadas às limitações tecnológicas de comunicação, levaram ao desenvolvimento de projetos educacionais em que o isolamento e a ausência da presença social prevaleciam como, por exemplo, os programas de instrução assistida por computador e programas estruturados com objetivos claramente definidos com posterior confirmação dos novos conhecimentos.

Apesar de maior liberdade do aluno no processo de ensino-aprendizagem, a “industrialização”do ensino (com esses modelos era possível atingir um número muito maior de alunos com custos mais baixos do que a educação presencial) e o estilo de escrita dialógica para garantir a “presença”do professor ao longo do processo de ensino-aprendizagem, muitos pesquisadores criticavam o empobrecimento do processo de aprendizagem a partir do momento que não proporcionam o aprender a ser e focam no aprender a fazer.

Segunda geração EAD - Construtivismo social

A pedagogia do construtivismo social englobam as teorias que definem a aprendizagem como um processo de incorporação de novos conhecimentos a experiência do indivíduo, processo que ocorre principalmente pela mediação. A cultura faz parte do processo de aprendizagem e o sujeito participa ativamente desse processo. Seus principais representantes são: Lev Semenovitch Vygotsky (1896-1934) e Paulo Freire (1921-1997).

A pedagogia sócio-construtivista, talvez não concidentemente, desenvolve-se em conjunto com as tecnologias de comunicação bidirecional. Michael Moore desenvolveu a Teoria da Distância Transacional na qual observou a capacidade de interação flexível, “a função transacional é determinada pela medida em que docentes e discentes podem interagir (dialogue) simultaneamente, porém ela é influenciada pela medida em que o caminho a ser seguido no estudo está prefixado (structure) por meio de programas de ensino preparados” (Peters, 2001).

Na verdade, a pedagogia sócio-construtivista só começa a ganhar força quando as tecnologias de comunicação de muitos para muitos tornou-se possível como, por exemplo, e-mail, lista de discussão e fórum. Segundo os autores Anderson e Terry (2011), a possibilidade de interação entre aluno-aluno e aluno-professor construíram uma nova era “pós industrial”da educação a distância que proporciona a interacão síncrona e assíncrona ao longo do processo de aprendizagem, sendo que a interação de qualidade é considerada como um componente crítico. Outro desafio é a avaliação que deve ser realizada na construção do conhecimento e não como resultado de de um comportamento observável, como no modelo behaviorista.

Terceira geração EAD - Conectivismo

O Conectivismo é uma proposta teórica para entender a aprendizagem na era digital. De acordo com Stephen Downes (2007), no conectivismo, a ideia é que o conhecimento está distribuído por uma rede de conexões e a aprendizagem consiste na capacidade que cada um tem em circular por essas redes. Nas palavras de Siemens (2004), o Conectivismo é: “a integração de princípios explorados pelo caos, rede, e teorias da complexidade e auto-organização. A aprendizagem é um processo que ocorre dentro de ambientes nebulosos onde os elementos centrais estão em mudança – não inteiramente sob o controle das pessoas. A aprendizagem (definida como conhecimento acionável) pode residir fora de nós mesmos (dentro de uma organização ou base de dados), é focada em conectar conjuntos de informações especializados, e as conexões que nos capacitam a aprender mais são mais importantes que nosso estado atual de conhecimento” (Siemens, 2004).

Parece que o aluno não quer mais como entrega o conhecimento sistematizado e estruturado, ele quer fazer parte do processo de construção. Ele não quer somente ler uma carta, ele quer escrever as cartas que serão distribuídas pelo mundo através da rede. As facilidades da Web 2.0 possibilitam a participação mais ativa não só no próprio aprendizado mas também na construção de uma sociedade.

Nota-se que o significado da aprendizagem continua o mesmo, adquirir conhecimento e desenvolver habilidades, porém o processo de produção e aquisição sofreu mudanças com o avanço das tecnologias de informação e comunicação.

A aprendizagem não pode ser mais considerada como uma experiência que ocorre em ambientes controlados, é preciso entendê-la em uma sociedade em rede. A aprendizagem não é uma experiência isolada, como a leitura de uma carta, e sim uma oportunidade de troca, compartilhamento e produção conjunta com várias pessoas do mundo que convergem o seu interesse para um ponto comum. Esse contexto cujo modelo educacional não presencial suportado por tecnologia de comunicação e informação que podemos entender como eLearning.

Neste contexto que surgem novas propostas para entender a aprendizagem, como o Conectivismo, teoria que considera o conhecimento como algo distribuído por uma rede de conexões na qual a aprendizagem é entendida como a capacidade das pessoas em circular por essas redes.

Se por um lado, os novos arranjos da sociedade em rede obrigam pesquisadores e estudiosos a buscarem novas teorias para entender a aprendizagem, esta mesma sociedade exige cada vez mais dos alunos o desenvolvimento de habilidades condizentes com as transformações tecnológicas. Além de habilidades tecnológicas para lidar com todo esse aparato, observa-se que o aluno precisa assumir uma postura mais ativa diante do seu aprendizado, desenvolvendo uma cultura de aprendizagem permanente, além de uma maior disciplina e auto-organização.

Vale salientar que o eLearning (modelo educacional suportado pelas tecnologias de comunicação e informação) não pode ser considerado para a realidade de todos os países. De acordo com estudos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estaística), divulgado no site Paises@, o número de usuário com acesso a internet é bem diferente entre os países do mundo. Dependendo da localização, é melhor adotar o modelo “Cartas de São Paulo” (primeira geração EAD), como é o caso dos países da África cujo a quantidade de usuários com acesso a Internet é menor que 30 para cada 100 habitante, do que o eLearning (terceira geração EAD).

Como bem lembrou Anderson (2011), a alta qualidade de educação a distância explora as teorias de aprendizagem de acordo com o conteúdo de aprendizagem, contexto,tecnologias e as expectativas de aprendizagem, ou seja, cada caso é um caso, sendo que as gerações de EAD apresentam suas vantagens e desvantagens para cada tipo de público-alvo.

Referências bibliográficas

Anderson, Terry & Dron, Jon (2011). Three generations of distance education pedagogy. IRRODL. Disponível em: http://www.irrodl.org/index.php/irrodl/article/view/890. Acessado em 10/10/2011.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Países@. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/paisesat/main.php. Acessado em 11/10/2011.
Moran, J (2002). O que é educação a distância. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/dist.htm. Acessado em 16/10/2011.

LIMA, A. Tecnologia: Conceitos fundamentais e teorias. In: Fundamentos e práticas na EAD. Secretaria de Educação a Distância – SEDIS. Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN. Material em meio digital. S/D. Disponível em: http://ead.ifrj.edu.br/moodle_np/file.php/1/Curso_Tecnico_em_Servicos_Publicos/1o_Trimestre/Edcuacao_A_Distancia/educacao_a_distancia_03.pdf. Acessado em: 15/10/2011.

PETERS, Otto (2001), Didática do ensino a distância: Experiências e estágio da discussão numa visão internacional, Tradução Ilson Kayser, São Leopoldo, RS, Editora Unisinos.

Siemens, George (12-12-2004). Connectivism: A Learning Theory for the Digital Age. elearnspace. Disponível em: http://www.elearnspace.org/Articles/connectivism.htm. Acessado em 14/10/2011.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Twitter e eu - parte II

Só consegui acompanhar o Twitter no final do dia, com a diferença de 5 horas entre Brasil e Portugal, dá para imaginar a quantidade de mensagens que tinha para ler...ainda bem que o espaço é limitado em 140 caracteres.

Deparei-me com mais alguns nomes esquisitos: HootSuite e TweetDeck. Pensei com os meus botões: não vou dar conta, acho melhor desistir....Ainda tem #ppel5 para acompanhar. Trabalhando mais de 8 horas por dia e com compromissos pessoais, já estava quase convencida que 24 horas, de longe, não seriam suficiente. Isso sem contabilizar o tempo para leitura :0

Antes de desistir de tudo e apagar todos os perfis criados nas inúmeras redes sociais, resolvi respirar fundo e ler, pelo menos, um dos milhões de links publicados. Escolhi HootSuite or TweetDeck: Which Twitter Client is Right For You?
. Acho que a escolha foi boa. Criei a conta em um, instalei o outro e....Tudo organizado diante de mim, até o Facebook consegui entender melhor!!! Será que dá para inlcuir os fóruns do Mpel? Seria ótimo...

Ainda bem que existem pessoas criativas e inovadoras que nos ajudam a organizar as milhões de informações que nos bombardeiam a todo momento. Deus os abençoe.

Por falar em pessoas inovadores, não posso deixar de prestar minha singela homenagem ao Steve Jobs, além de admirar todo o seu legado tecnológico, admiro a sua capacidade de transmitir às pessoas ensinamentos que valem a pena lembrar no nosso dia a dia. Que descanse em paz...

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Twitter e eu....

Para cumprir a exigência da UC Ambiente Virtual de Aprendizagem, do Mestrado em Pedagogia do eLearning, "resgatei" a minha conta do Twitter, mantida até então para seguir assuntos do meu interesse, porém sem muito empenho da minha parte.

Faz parte do desafio desta UC o registro das reflexões semanais sobre o percurso efetuado que, no final do período de utilização (previsto para 4 semanas), será de grande valia para a reflexão final sobre a utilização da ferramenta que, obrigatoriamente, deverá explicitar os seguintes pontos:

- Opinião pessoal sobre a ferramenta;
- Potencial da ferramenta no seu contexto profissional;
- Comparação com outras ferramentas similares.

A minha primeira impressão é que acabamos perdendo algum tempo para entender como funciona a ferramenta. Apesar de já ter uma conta, não posso dizer que sou usuário. Esse negócio de @avampel5 e #avampel5 ainda não ficou muito claro para mim. Vou tentar acompanhar as atividades da UC pelo meu celular...

Confesso que ainda tenho algumas dificuldades para navegar pelo Twitter.

Vamos que vamos, estou animada

domingo, 19 de junho de 2011

A autenticidade das identidades virtuais

As reflexões apresentadas a seguir são resultado da atividade proposta sobre “A virtualização das relações sociais” da unidade curricular Educação e Sociedade em Rede, ministrada pelo Prof. António Texeira, do Mestrado em Pedagogia do e-Learning, da Universidade Aberta.

Hall (2006) apresenta três concepções de identidade do sujeito:
  1. Sujeito do iluminismo – totalmente centrado cujo a concepção é muito individualista do sujeito e de sua identidade;
  2. Sujeito sociológico – a identidade é forma na intereção entre o eu e a sociedade, o núcleo interior do sujeito náo era autônomo e auto-suficiente mas formado a partir das relações com outras pessoas importantes para ele ;
  3. Sujeito pós-moderno – em contraposição a um sujeito vivido com uma identidade unificada e estável , aparece um sujeito fragmentado, composto de várias identidades, algumas vezes contraditórias e não-resolvidas.
Segundo Leão (2006), “a pós-modernidade provém da modernidade e nos remete a um conjunto de fenômenos de transformação radical que, avassaladoramente, vai cobrindo todos os espaços da existência atual e futura dos homens em sociedade”. Ainda, de acordo com este autor, um dos exemplos da pós-modernidade, é a sociedade em rede.

Ora, considerando que a “sociedade em rede é o conjunto de seres humanos que partilham interesses comuns, ligados por pontos e ferramentas que facilitam a comunicação e a partilha de experiências entre si. Nesta partilha colectiva, cada indivíduo ruma ao descobrimento da sua identidade individual e colectiva” (definição elaborada pela turma MPEL05 para unidade curricular Educação e Sociedade em Rede), podemos dizer, então, que a identidade do sujeito na sociedade em rede não é única mas, como define Hall (2006), é composta de várias identidades.

Dependendo do tipo de rede na qual nos conectamos, assumimos uma identidade diferente, com comportamentos diferentes. Por exemplo, no Facebook, rede social que permite a criação de um perfil com informações pessoais, fotos e vídeos, nossa identidade está mais voltada para o relacionamento informais. No Linkedin, rede social voltada para o relacionamento profissional, a identidade assumida está ligada ao mundo dos negócios. E assim, a cada possibilidade de interação na rede, assumimos uma identidade diferente e buscamos uma forma de nos fazer presente em um mundo virtual e, até, sair do anonimato de uma vida real.

Um ótimo exemplo de uma identidade virtual é a história do brasileiro de 23 anos, Jonatas Penna, que mora nos Estados Unidos desde os 13 anos, que largou o seu curso de Medicina para se tornar um dos mais famosos vlogueiros do mundo, ao transformar o Youtube, rede social de vídeos, em uma fonte de criação e renda. É mais conhecido na rede por Mystery Guitar Man, também pode ser encontrado como Joe Penna. Possui um dos canais no Youtube com maior número de inscrição e ganha a vida produzindo vídeos divertidos no estúdio montado no próprio quarto. Uma coisa que me chamou a atenção nos seus vídeos, além da genialidade, foi que, na maioria das suas aparições, o rapaz está sempre de óculos escuros. Será que é uma forma de distinguir a sua identidade virtual da sua real? Logo lembrei do filme A origem (Inceptinon), que traz uma trama que envolve o mundo real e o mundo dos sonhos e que para distinguir quando está em um ou em outro, o personagem principal (Leonardo DiCaprio), adota um amuleto para lhe garantir a veracidade, autenticidade do mundo vivido.

Nem mesmo o Joe Penna sabia aonde os vídeos iam lhe levar. Em junho/2010 surgiu uma pista quando o seu trabalho lhe rendeu o prêmio de um dos 20 diretores revelação do Festival de Publicidade de Cannes um dos mais importante do mundo. Depois da rede, o reconhecimento do seu trabalho foi feito por uma entidade real e hoje, o que começou com vídeos produzidos em casa passou a ser o trabalho de um jovem diretor remunerado pelo Google por cada clique em anúncio e contratado por instituições bem reais como a Coca-Cola e o McDonald’s para dirigir comerciais.

Nem sempre uma identidade virtual recebe um reconhecimento do mundo real, são milhares de jovens que se expõe na rede, muitas vezes de maneira exagerada, em busca da aceitação porém, é preciso ter conteúdo verdadeiro e de qualidade para se manter na rede, como em qualquer lugar ou qualquer área.

Um outro exemplo de identidade virtual é do americano Tom MacMaster, que manteve um blog como uma lésbica síria para mostrar ao mundo a repressão sexual e política na Síria. A fraude foi descoberta depois que uma mensagem sobre o sequestro da jovem blogueira gerou comoção na rede para sua libertação e que a verdadeira dona da foto, Jelena Lecic, divulgada no blog como o da blogueira síria, concedeu uma entrevista para BBC denunciando a fraude . Em entrevista concedida a uma revista brasileira, Veja – 14/06/011, o americano defende que a veracidade dos fatos relatados pela sua identidade virtual deveriam ser mais importantes do que a falsidade do seu personagem. Será?

A questão da autenticidade e da veracidade das informações é bastante delicada na sociedade pós-moderna, quando nos deparamos com a reprodução da complexidade humana em uma velocidade absurda proporcionada pelas redes mundiais de comunicação em um mundo em constante mudanças.

Referências bibliográficas:

CARNEIRO LEãO, E. Pós-Modernidade. Revista FACED, América do Norte, 10, ago. 2006. Disponível em: http://www.portalseer.ufba.br/index.php/rfaced/article/view/2687/1897. Acesso em: 17 Jun. 2011.

CASTELLS, M. (1999). A Sociedade em Rede. Paz e Terra. São Paulo.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Tradução Tomaz Tadeu da Silva e
Guaracira Lopes Louro. 9. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

O desafio de selecionar recursos educacionais abertos

Entende-se por recursos educacionais abertos (REA), ou Open Educational Resources (OER), materiais educacionais disponíveis na Internet em formato digital sob alguma licença de uso.

Foram adotados os seguintes critérios para a seleção dos REAS para o desenvolvimento do trabalho da unidade curricular Materiais e Recursos para eLearning, ministrada por José Mota, pela Universidade Aberta de Portugal:
  • Idioma: língua portuguesa – a proposta de utilização dos REAs é para o desenvolvimento de um curso para prosissionais de uma empresa brasileira;
  • Tema: área de educação ou de recursos humanos;
  • Tipo de licença: REAs licenciados sob algum tipo de licença de uso;
  • Local de busca: repositórios de universidades ou de instituições voltadas para educação;
  • Qualidade do recurso.
Como a proposta era utilizar recursos desenvolvidos na língua portuguesa, a busca começou em repositórios brasileiros. 

Primeira opção foi a Rede Interativa Virtual de Educação (RIVED), do Ministério da Educação do Brasil. O RIVED é um repositório de objetos de aprendizagem que são recursos educacionais digitais desenvolvidos dentro de padrões determinados para que seja possível a sua reutilização em diferentes contextos educativos.

Os objetos do RIVED são armazenados em um repositório online, devidamente catalogados, permitindo, assim, que os usuários possam facilmente encontrá-los. Fazem parte do RIVED: textos, e-books, quizzes, programas de curso, cursos, simulações, apresentações, arquivos de áudio e vídeo, etc.

Os conteúdos produzidos pelo RIVED são públicos e estão sendo, gradativamente, licenciados pelo Creative Commons. Estava certa do sucesso da busca mas, infelizmente, após ter localizado o recurso, não foi possível acessar o objeto escolhido por problemas técnicos da página. O problema foi reportado à instituição porém, até o momento, não houve retorno.

Diante deste resultado, optou-se por outro repositório, da Fundação Getúlio Vargas, primeira instituição brasileira a fazer parte do OCWC (Open Course Ware Consortium), consórcio de instituições de ensino de diversos países que oferecem conteúdos e materiais didáticos de graça pela internet.

Dentre os cursos oferecidos pela FGV Online foi escolhido o curso gratuito: Motivação nas Organizações, que tem como objetivos:
  • tratar das principais teorias sobre motivação;
  • descrever alguns dos mecanismos de defesa usados pelos profissionais para resistir à frustação;
  • demonstrar a importância do autoconhecimento e do significado do trabalho para o processo motivacional.


O referido curso possui uma carga horária de 5 horas e, ainda, disponibiliza exercícios de autoavaliação e pré-teste. O curso está sob a licença Creative Commons Atribuição (BY), Uso Não-Comercial  (NC) e Não a obras derivadas (ND). 


A decisão de utilizar um curso completo, ao invés de um objeto de aprendizagem, influenciou na escolha do segundo recurso a ser selecionado, ou seja, deveria estar relacionado com a temática motivação no trabalho.

Foi iniciada uma pesquisa no Portal TECA, repositório de materiais didáticos produzidos pela Fundação Cecierj, tais como imagens, vídeos, áudios e textos disponíveis para o público em geral sob a licença Creative Commons Atribuição (BY) e Uso Não-Comercial (NC).  

Apesar do Portal TECA ter arquivado cerca de 1.000 arquivos, foram localizados 5 arquivos relacionados com o tema escolhido (motivação) e nenhum deles poderia ser utilizado como um recurso complementar de um curso de motivação, os materiais disponíveis eram capítulos de livros em pdf, uma animação voltada para escolha e uma imagem.

Outro site pesquisado foi da comunidade TED, trata-se de uma comunidade que tem como objetivo espalhar ideias que valem a pena e é considerada como um exemplo de como funciona uma comunidade global. Reúne pessoas de todas as disciplinas e de culturas diferentes que buscam uma compreensão mais profunda do mundo. Vários vídeos estão disponíveis sob a licença Creative Commons Atribuição (BY), Uso Não-Comercial  (NC) e Não a obras derivadas (ND). 

No site da comunidade TED é possível acessar vídeos legendados em 81 línguas, sendo que para o Português/Brasil estão disponíveis 75 vídeos legendados, resultado do trabalho de voluntários que fazem parte do Projeto de Tradução Aberta da TED.

O vídeo escolhido foi: Jason Fried: porque não se trabalha no trabalho, com duração de aproximadamente 16 minutos para a abertura do curso.

Percebe-se que a busca e a seleção de recursos abertos educacionais não são tarefas fáceis. Depende do objetivo de aprendizagem, do tempo disponível para a análise, do repositório, da qualidade técnica do recurso, da habilidade do professor, etc. Sem contar com a adaptação do recurso, apesar dos recursos escolhidos não permitirem modificação do recurso em si, nem sempre a modificação do conteúdo do REA  é a melhor opção, pois depende de programas específicos, profissional capacitado e tempo.

De qualquer forma, para fazer uso de um REA em um curso, e para que esses recursos não fiquem descontextualizados, é necessário realizar um planejamento da atividade de aprendizagem com a previsão do uso e com a sua inclusão na programação considerando os objetivos que se quer atingir.


É preciso incluir, no curso, a orientação de uso dos REAs para que os alunos compreendam a melhor forma de aproveitá-los para o seu aprendizado.

A partir da seleção dos recursos e da análise de como melhor utilizá-los, foi elaborado o documento que se segue com o detalhamento das atividades com os REAs escolhidos e um plano de curso fictício.

mrel05_2rea
Para acessar o documento em tela cheia: http://pt.scribd.com/fullscreen/57885435?access_key=key-1yly4jfhm27yd5kd4n17

terça-feira, 17 de maio de 2011

Cibercultura

Quando comecei ler o livro Cibercultura de Pierre Lévy a primeira coisa em que pensei foi: como?
  • Como uma pessoa pode ter pensado em conceitos, no início dos anos 90, que até hoje são tão atuais.
  • Como uma pessoa pode ser tão benevolente com o desconhecido a ponto de pedir para que os outros estejam abertos às inevitáveis mudanças que as redes de comunicações trariam para as nossas vidas.

  • Como uma pessoa pode definir um termo como Ciberespaço em “o espaço de comunicação aberto pela interconexão mundial dos computadores e das memórias dos computadores” (LÉVY, 1999, pág. 92), sendo que, o termo Ciberespaço, até então, só havia sido usado pelo seu criador, Willian Gibson, escritor norte americano, em seu livro de ficção científica - Neuromancer.

  • Como esta mesma pessoa pode definir Cibercultura como “conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço”. (LÉVY, 1999, pág. 17).
  • Como uma pessoa pode prever que depois do ano 2000  a  capacidade de memória e de transmissão aumentariam e seriam inventadas novas interfaces com o corpo e o sistema cognitivo humano como, por exemplo, a “realidade virtual”. (p.20)
A cada página do livro Cibercultura a palavra COMO se tornava ainda mais presente em minha mente e nada melhor que a Internet, a rede de comunicação que o próprio Lévy nos pediu benovolência, para buscar algumas respostas.
Antes do início da leitura do livro, já tinha visto o vídeo da entrevista concedida pelo Pierre Lévy no programa Roda Viva em 2001, na qual ele comenta que é possível fazer um resumo do todo e, como Noé, escolher o que é essencial, sem a necessidade de abraçar o todo. Confesso que as palavras do filósofo deram conforto à minha ansiedade de fazer uma busca na Internet ­­sobre ele mesmo, pois me senti mais à vontade para filtrar e descartar várias informações. Por ser uma entrevista “antiga”, quis atualizar a sua imagem na minha memória, saber como é essa pessoa que a mais de uma década já previa o que estamos vivendo hoje.
Imagem da entrevista no Programa Roda Viva, Brasil, 2001
Foto tirada no Web Science 2010, Londres,  por Samuel Huron
Depois, em mais algumas buscas, sabendo que não precisaria “abraçar o todo”, encontrei um vídeo de uma entrevista concedida por Pierre Levy, em fevereiro/2011, para Sala Sociedade de Linguística Aplicada que, finalmente, trazia a resposta que desde o início dos estudos me perseguia: como uma pessoa pode....
A entrevista tem duração de um pouco mais de 8 minutos e, a partir do 5º minuto, Pierre Lévy explica, de uma maneira bem objetiva, quando/como iniciou seus estudos sobre a Cibercultura, Internet, Inteligência Coletiva, etc.

De acordo com Lévy, a primeira coisa foi não acreditar na mídia, que via a Internet como um instrumento de isolamento e hoje, como todos podem acompanhar, existe um contato social maior e mais comunicação.  Para ele é preciso entender a tecnologia na história da humanidade, como as coisas aconteciam antes e depois da tecnologia. O filósofo também se interessa por tradição e como as memórias são transmitidas de uma geração para outra geração.

Resolvida a questão do COMO, que não saía da minha cabeça, resolvi seguir com os estudos e, como o próprio filósofo diz: é nossa responsabilidade saber o que nos interessa. Senti na pele como é difícil escolher o rumo quando depende de nós...
Com o avançar das horas, já não me sobrava muito tempo para uma leitura mais aprofundada do autor e optei em estudar com mais atenção o capítulo VII, O movimento social da Cibercultura (Lévy, 1999, p. 123). A escolha deste capítulo justifica-se por querer entender melhor sobre os princípios básicos da Cibercultura: interconexões, comunidades virtuais e inteligência coletiva.
Então vamos lá...preferi destacar alguns trechos da obra de Lévy antes de fornecer exemplos de cibercultura:
  • Interconexões: “uma das pulsões mais fortes na origem do ciberespaço”; “constitui a humanidade em contínuo sem fronteiras” (Lévy, 1999, p. 127);
  • Comunidades virtuais: “se apoia na interconexão”; “uma comunidade de interesses, de conhecimentos, sobre projetos mútuos, em um processo de cooperação ou de troca, tudo isso independentemente das proximidades geográficas e das filiações institucionais” (Lévy, 1999, p. 127); “para aqueles que não as praticam, esclarecemos que, longe de serem frias, as relações on-line não excluemas emoções fortes” (Lévy, 1999, p. 128); criação de algumas regras de convivência para “fazer com que os outros não percam tempo” (Lévy, 1999, p. 127), também existem regras de boa convivência para garantir o respeito entre os integrantes da comunidade, o que não tem nada a ver com censura, muito pelo contrário, a liberdade de palavra é encorajada sempre; reciprocidade é um sentimento implícito nas relações entre os participantes da comunidade, se recebes algo precisa dar algo, sendo que esta troca não é imposta, mas está subtendida;
  • Inteligência coletiva: “finalidade última” da Cibercultura; “é um campo aberto de problemas e pesquisas práticas” devido a sua ambivalência (Lévy, 1999, p. 132); “modo de realização da humanidade que a rede digital universal felizmente favorece” (Lévy, 1999, p. 132).
Juntando tudo...
“Não há comunidade virtual sem interconexão, não há inteligência coletiva em grande escala sem virtualização ou desterritorialização das comunidades no ciberespaço. A interconexão condiciona a comunidade virtual que é uma inteligência coletiva em potencial” (Lévy, 1999, p.133).
Após um apanhado sobre as ideias de Pierre Lévy sobre a Cibercultura, apresento três exemplos que acredito sejam significativos:
  • Moodle – o Moodle é um sistema de gerenciamento de aprendizagem, ou seja, uma interface desenvolvida pelo australiano Martin Dougiamas cujo objetivo é “disponibilizar aos educadores as melhores ferramentas para gerenciar e promover a aprendizagem”. O Moodle é distribuído sob a licença de software open-source, ou seja, pode ser usado por quem tiver interesse. Qualquer dúvida pode ser postada na comunidade Moodle, seja técnica, pedagógica, de administração do sistema, entre outros. Ao “lançar” o seu questionamento no ciberespaço, a comunidade virtual do  Moodle.org, formada por mais de 1 milhão de usuários de 213 países (fonte: http://moodle.org/community/, acessado em 15/05/2011) , encarrega-se de responder as dúvidas e ainda a mantém em seu banco de dados para posterior consulta. O Moodle é totalmente livre de obrigações financeiras, porém aceita doações para a manutenção do projeto.
  • – o movimento das redes sociais é uma coisa impressionante e o número de usuários do Facebook comprova o sucesso. É algo contrário a todas as previsões da mídia sobre o isolamento que a internet poderia impor à sociedade. Muito pelo contrário, o Facebook passou a ser um ponto de encontro para muitas pessoas, passou a ser um dos sites mais acessados do mundo desde 2010.  São mais de 500 milhões de usuários trocando todo tipo de informação, são mais de 900 milhões de objetos trocados entre páginas, grupos, eventos e páginas da comunidade pelos usuários. Alguns números sobre Facebook;
  • Estudo de caso do Restaurante Fellini – ops! O que é isso? Explico: trabalho em uma faculdade que oferece um curso de Administração via Internet, só este caso já seria um exemplo significativo considerando que a educação a distância online está diretamente ligada à cibercultura, porém faço questão de compartilhar o que aconteceu neste último mês na nossa faculdade. Os alunos do Brasil, Japão e Angola deveriam publicar um comentário sobre o caso do Restaurante Fellini para se prepararem para a discussão no encontro presencial. Em princípio, a atividade de leitura era individual, porém, para a nossa surpresa (sou da gestão pedagógica), observamos um movimento espontâneo dos alunos e tutores em conversar com o dono do restaurante pelo site institucional do restaurante e pelo Facebook, em ambos os canais, a equipe do estabelecimento foi muito receptiva às sugestões e às mensagens dos alunos e tutores. A faculdade também fez questão de publicar em sua página do Facebook um comentário sobre o restaurante e os alunos que fazem parte da lista de contatos da página da faculdade também tiveram acesso a toda esta movimentação.  Fico me perguntando quando, antes da internet, isso seria possível, sem uma interconexão, não teria o movimento dos alunos e nem tão pouco a construção de uma inteligência coletiva - de 40 alunos pode chegar a 500 milhões de pessoas. Exageros à parte, percebe-se que a simples leitura de um artigo pode ficar bem mais interessante com os vários caminhos que as redes de comunicações nos oferece.
Sem Internet

Com Internet





Ao final deste post fico me perguntando...será que escolhi o caminho certo para realizar a atividade da UC Educação e Sociedade em Rede? Será? Acho melhor publicar logo o post antes que a minha ansiedade volte e tenha que me apegar novamente às palavras de Pierre Lévy que, inclusive, está na minha lista de contatos no Facebook ;)

Sabe quando isto aconteceria antes da Cibercultura? Acho que já sabem a resposta....

Referência bibliográfica:
Lévy, P. (1999) Cibercultura. Editora 34, São Paulo,1999.